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Saturday, September 18, 2010

O Erotismo do Vampiro


Algum tempo atrás eu coloquei um post aqui, falando de uma das coisas que de certa forma me fascinava que eram os vampiros. O post se chamava "vampirologia, ou quase". E hoje após um jantar de aniversário, muito bom devo acrescentar, cheguei a casa e enquanto fazia um zapping nos canais da televisão, e eis que encontro um documentário sobre vampiros.



Em um primeiro impacto pensei que era mais um documentário a falar a mesma coisa de sempre sobre o mito, qual  a minha surpresa, quando descubro que afinal não é assim, pela primeira vez vi um documentário defendendo o erotismo do mito, e falando das pessoas que "vivem" como vampiros hoje em dia, obedecendo o código pré-estabelecido, excetuando é claro a parte do medo da cruz, da água benta e claro do alho.


Não nego que seja uma das curiosidades que já tive com relação ao mito, mas nunca tinha realmente parado para pensar no assunto. E aqui enquanto via esse documentário sobrees este "novo universo" dei comigo a imaginar como seria. Principalmente quando ouvimos frases dizendo que "é o limite do verdadeiro prazer"; "quando  bebemos o sangue de alguém e essa pessoa bebe o nosso, nós nos tornamos uma única pessoa"; ou então 2nós como seres humanos gostamos do perigo, e vampiros significam isso mesmo perigo, é o que mais excitante e misterioso nos resta nos dias de hoje, pois é o verdadeiro desafio da morte".


Realmente ouvindo estas frases e vendo os relatos, até paro pra pensar, das duas uma. ou as pessoas que levam isto ao extremo ou são completamente loucas e insanas, ou tem uma perspectiva muita mais pura e simples sobre a vida. O documentário era até bastante explicito pois chegava a mostrar as cenas de alguns atos sexuais (não como num filme pornô), e confesso, as cenas eram no mínimo intrigantes, pois mostrava não a parte das penetrações de um ato sexual normal, mas a parte "vampírica" a parte da penetração dos caninos, pois tinha pessoas que fizeram implantes para colocar os implantes parecidos com os dos vampiros. E eles se dividiam em grupos, os predadores (aqueles que se parecem com vampiros com caninos e tudo) e as presas, que alguns chamavam de "alimento" que estavam lá para sentir o prazer e mais do que tudo, proporcionar esse prazer aos predadores, pois víamos nitidamente o sangue escorrendo dos buracos feitos pelos caninos. enfim... um documentário no mínimo curioso


Eu como disse anteriormente no outro post, o que me fascinava mais era o lance da criatura solitária, que era o aspecto com o qual eu mais me identificava. Nunca tive problema com sangue, ou com sugar sangue (todo mundo já lambeu ou sugou sangue de uma ferida quando era criança) mas esse aspecto realmente nunca me agradou muito. Não é a parte do nojento ou não. Simplesmente nunca tive virado pra isso.


Mas as pessoas que seguem por essa via, também incluem isso nos seus jogos, o que faz, penso eu, que esse tipo de praticas se tornem muito perigosas hoje em dias com as 1001  doenças que existem a nível sanguíneo e troca de fluidos corporais.


Mas tirando esse aspecto, só a idéia do jogo de sedução e de erotismo torna essa pratica muito interessante é como o SM sem as algemas, chicotes e cordas. Sem a a parte da humilhação. É apenas entrega pura e total de tudo que faz da pessoa uma pessoa. A idéia do jogo erótico (qualquer jogo erótico, sem duvidas vou ter que falar disto aqui em uma próxima vez) é fascinante. Afinal jogos eróticos, se bem jogados são algo verdadeiramente do outro mundo.


A mim deu e continua a dar o que pensar. Que posso fazer, vampiros fascinam-me. Mas uma coisa é certa, se tivesse que conhecer um vampiro de verdade ia preferir que fosse um do mito, e não desses de hoje em dia. Pois o do mito, no mínimo poderia me conceder a "vida" eterna....
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7 comments:

coração de mulher said...

Eu tbém gosto do mito, e lendo crepúsculo percebi o pq a maioria das mulheres ficam apaixonadas pelo Edward quando lêem o livro, não é somente pelo simples fato dele ter poderes, ser forte ou coisa e tal, mas pelo jeito que ele a trata, com todo cuidado, um garoto lindo, educado que se preocupa o tempo todo com ela, de ma tela viva , fala com cuidado para não mago-ala, um verdadeiro cavaleiro , e se os homens aprendessem um pouquinho essas boas maneiras, não teriam tantas mulheres desiludidas.......

Sid Pracuch said...

Pra começar obrigado pela visita, espero que tenha gostado aqui do blog, e que volte mais vezes :)

Devo confessar que com relação ao twilight eu só vi os filmes (excepto o ultimo pois ainda não tive tempo)ainda não li os livros. mas sei isso dito por pessoas q leram os livros que o filme no geral não foge tanto da obra escrita como era de se esperar, assim sendo, no que diz respeito ao mito "vampirico" acho que foi distorcido ao máximo só pra poder agradar a ala feminina (me refiro ao filme, pois com o livro a aparência do edward é de acordo com a imaginação do leitor).

A parte dele saber como deve trata-la.... ele é bem mais velho do que ela teve uns bons aninhos pra aprender (brincadeirinha).

É lógico que toda mulher gosta e quer ser bem tratada, respeitada. Gosta de ter um verdadeiro cavalheiro em sua vida. Mas não acho que as desilusões sejam por essa parte, as desilusões surgem no momento que as luzes se acendem, e tanto elas como eles vêm a pessoa com quem estão realmente relacionada ou se relacionando, aí sim surge a desilusão. no momento em que cai a faixada.

Mary said...

Concordo com cada palavra dita, principalmente sobre crepúsculo. Acho que o tema vampiro ESTÁ muito gasto, e que não é completamente rígido, ou seja: sim, cada um inventa seu próprio mito, não há necessidade de se fixar em regras - no mínimo beber sangue, claro. O problema é que Crepúsculo quebrou muitas das regras básicas, e não digo só do ser "vegetariano", como eles dizem. Digo em aparecer à luz, em não terem crueldade... Eles são humanizados de mais, e se são pra ser apenas humanos bebedores de sangue com uma vida longa, porque ser vampiro?
Se cada um imaginar como seria o todo de ser um vampiro, a maioria concordaria que seres humanos seriam como cachorrinhos, no máximo, e nunca "amantes".

Sid Pracuch said...

Obrigado pela visita Mary

E realmente as "regras" estão sendo sempre adaptadas e re-adaptadas.

Um pequeno exemplo disso é o fato do Vampiro do Crepusculo praticamente virar um diamante ambulante quando esta no sol, quando uma das primeiras variações dos vampiros andarem durante o dia, já tinha acontecido com o "Dracula de Bram Stoker". Diferença é que dracula não só era um filme bom, mas como unica coisa que acontecia era ele ter seus "poderes" reduzidos ao minimo.

E vou um pouco mais longe na sua comparação dos seres humanos com cachorrinhos. Porque se o lance é eles beberem sangue humano pra viverem. O ser humano não será um cachorrinho, será gado mesmo.

Agora o que acho curioso em todo livro, filme, e historia de vampiro, é que não se vê em nenhua hora, alguém fazendo teste de sangue, pra saber de alguma doença!

Acssa said...

Bom, devo dizer que salvei seu post nos favoristos para ler com calma e atenção. Gostaria de saber se tu te lembras do documentários que vistes pois estou eu afazer meu TCC ( Trabalho de Conclusão de Curso) sobre erostismo e homoerotismo dos vampiros, em especial O Vampiro Armand, da escritora Ane Rice.

Quanto a o Mito dos vampiros, estou fazendo pesquisas sobre e recomendo aleitura do livro: TORIA DOS VAMPIROS: AUTOPSIA DE UM MITO de Claude Lecoutex, que vai tratar do mito do vampiro europeu. Um pouco cansativo e repetitivo,mas vale apena par aquem quer um embasameto teorico. Quanto a Stephenie Meyer, eu tenho os livros e vi os filmes atéa gora,posso dizer que em alguns pontos o filme peca em nãoo ser fiel ao livro, porém, se ele fosse teriamos um filme extremamente longo. Posso dizer também que ela fez umanova roupagem dos vampiros os tornando pop e mais adaptavel a geração que absorve romances,devodizer que ainda não achei nenhuma caracteristica no smitos originais que se assemelhem s dos vampiros dela,mas isso é algo passivel de liberdade de criatividade, particularmente, prefiro os de Ane Rice,que também sofreu com críticas ao criar vampiros sexualmente "ativos" apaixonados e mais humanos que o Nosferatu , Brucolaque entre outros.

Sid Pracuch said...

Pricilla obrigado pela visita, e espero que o meu post possa de alguma forma ajudar o seu TCC.

Com e relação ao documentário, infelizmente não sei te dizer qual era o nome, pois o encontrei enquanto fazia um zapping. Além das imagens que ficaram marcadas na minha mente, lembro apenas que era relacionado com estilos de vida, e de pessoas que chegavam ao ponto de fazer cirurgias, tanto para terem os caninos do vampiros, como terem uma aparência um tanto mais vampiresca. e lembro que focaram principalmente em 2 casos... o 1º onde o cara dizia ser um vampiro e como era sua vida e luta constante pela sobrevivência, tendo em consideração que só se alimentava de sangue e seus encontros e becos escuros com desconhecidos(as) e etc... esse por acaso parecia mais um ator descrevendo sua personagem que qualquer outra coisa. e o 2º que se tratava de um casal, e esse abordava muito mais o aspecto da sexualidade, onde esse casal tinham feito justamente a cirurgia pros dentes e nas cenas mostravam o justamente trechos de seus atos sexuais com uma terceira pessoa que era no caso mordida por eles, mordida a sério, n só pra efeito especial.

Qt aos filmes de vampiros adaptados de livros... eu aí já n sou mais da opnião q o filme é q deixa a desejar, mas sim quem fez o filme, pq se o filme falhou ao captar a essência do filme, é pq quem fez ou n teve imaginação suficiente, ou n entendeu o livro.

Eu concordo q coloquem os vampiros sendo sexualmente ativos, tendo em consideração q os vampiros, segundo os mitos, eram humanos antes da "transformação", e os seres humanos em geral, passam uma boa parte do dia pensando somente em sexo, é algo extremamente natural.

O que n concordo com os vampiros atuais é essa tendência a de remover a "nobreza" deles e torna-los perfeitos bananas, pra n usar outra palavra. É mesmo caso pra se dizer q já n se fazem vampiros como antigamente. e por acaso uma das minhas versões favoritas de vampiros é o Drácula de Bram Stoker, tanto o filme como o livro.

Sid Pracuch said...

Olá Vivian, desculpa a demora em te responder. Desde já agradeço a visita e fico contente que tenhas gostado do post. Agora com relação a sua pergunta, conheço as obras de JR Ward - Black Dagger Brotherhood. Aindan não tive oportunidade de os ler é verdade, mas foram-me recomendadas por amiga que também acha interessante esse lado de erotismo e sesualidade dos vampiors, +/- na mesma época que escrevi esse post.

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