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Wednesday, January 14, 2009

Solidão de um Vampiro


Tudo está perdido neste mundo solitário.
Tudo que eu tenho é uma vaga memória do que já fui,
Do que vivi, do que sofri
Até que me converti.

Nas ruas mortais aterrorizados
Rezando pela morte, respondi a suas preces.
Dei-lhes a paz, eles deram-me seu sangue
E todos ficamos satisfeitos.

Até que se tornou tristeza.
Nesta existência solitária
Procuro por sua companhia,
Na noite, pois sou único,
que poderei te amar.

Sozinho vivo minha imortalidade, contemplando
se devo fazer uma companheira para aliviar meu sofrimento.
Alguém que torna-se a eternidade tolerável,
menos solitária.

Mas o tempo é meu inimigo,
A eternidade é tão intolerável, que até dói.
O tempo muda as mentes.
E nem mesmo o amor tem a força para parar a tempo.
Pois sua força e vontade a levariam de mim.

Eu sou o filho da escuridão.
Uma criatura da Noite.
Condenado a passar a eternidade
Apenas com minha própria companhia.

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1 comments:

Helena Peixoto said...

Amei este poema... Este vampiro despertou a minha imaginação...

Fico á espera daquela mordida no pescoço!!! ehehehhe

Beijos

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