Viagens ao passado

Arrumações quase terminadas (ufa!!!), agora só falta terminar uns pequenos detalhes, e pensar numas coisinhas novas pra por aqui. Mas durante essas arrumações andei, meio que fazendo uma viagem ao passado. Vendo coisas que já não via a mais de 13 anos e etc.

Eu tinha uma mania terrível, de escrever versos, poemas, letras de musica que eu gostava na primeira pagina de todos os meus cadernos de escola. E não é que algo interessante aconteceu hoje durante essa viagem, eu descobri um poema na capa de um desses cadernos (o que era de se esperar), e o interessante, é que eu não me lembro, de ter escrito, nem sequer lido este poema antes. Eu sei que fui eu que escrevi no caderno porque a letra é minha. Mas mais que isso não consigo lembrar mesmo. Ou seja o nosso passado ainda pode nos surpreender.

Por isso, como estou muito cansado hoje, mas antes de partir, vou deixar o poema aqui, pois eu o estive lendo e realmente gostei.

"As vezes parecia, que de tanto acreditar
em tudo que achávamos tão certo.
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais.
Faríamos florestas dos desertos,
e diamantes de pedaços de vidro.

Mas percebo agora,
que o teu sorriso.
Vem diferente,
quase parecendo te ferir.

Não queria te ver assim,
quero a tua força como era antes,
o que tens é só teu.
De nada vale fugir,
e não sentir mais nada.

As vezes parecia que era só improvisar
e o mundo seria um livro aberto.
Até chegar o dia em que tentamos ter demais.
Vendendo fácil o que não tinha preço.

Eu sei que é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não me use contra mim.

Nada mais vai me ferir
É que já acostumei com a estrada que segui
e com minha própria lei.
Tenho o que ficou, e tenho sorte.
Sorte até demais."

É um poema meio estranho, ainda não consegui coloca-lo direito na timeline da minha vida, mesmo porque hoje ainda nem tive tempo de parar pra raciocinar e pensar nisso.